Nossa História

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Santa Cruz é uma agremiação brasileira da cidade do Rio de Janeiro, localizada na Zona Oeste da cidade. Dentre as escolas de samba que já desfilaram na Marquês de Sapucaí, é a que se situa mais distante do sambódromo. Sua quadra fica na Rua do Império 573 – Santa Cruz. Atualmente é filiada a Superliga Carnavalesca do Brasil e desfila pela Série Prata, a 3ª divisão do Carnaval Carioca.

Desde a sua estreia na folia foi tida como a representante da zona rural do Rio, fato este que, por vezes implicava em preconceito por parte da mídia e de sambistas de outras localidades. Já no seu quarto ano de desfiles, figurava entre as grandes. Fato este que se repetiria por mais oito vezes. A Santa Cruz porém, nunca permaneceu neste grupo.

Sempre esteve atrelada as manifestações culturais do seu bairro e ligada aos projetos sociais. Estes já beneficiaram crianças e jovens, adultos e idosos ao longo dos anos. Acordos com a iniciativa privada, principalmente empresários e comerciantes locais sempre foram fundamentais para a realização dos seus desfiles e a manutenção do bem da comunidade.

Fundação:

Foi de um bloco de sujo, o Vai Quem Quer, nos anos 1950, que começou a desenhar-se a futura escola Acadêmicos de Santa Cruz, cujas reuniões iniciais aconteciam no pontilhão da Rua do Império, esquina com a Rua Campeiro-Mór.

A verde e branco surgiu de uma dissidência de um grupo de foliões que desfilavam no bloco carnavalesco Garotos do Itá e, mais tarde, em 18 de fevereiro de 1959, fundava-se a nova escola que, nos anos de 1967 e 1968, começou a aglutinar sambistas de outras escolas de samba de Santa Cruz, como, Unidos da Jaqueira, Independentes do Morro do Chá, Garotos do Itá e Unidos do Caxias.

Seus fundadores são José Ramos Cordeiro (Zé Taqueiro), Altamiro de Oliveira, Guilherme José de Andrade, Luiz dos Santos Oliveira (Hominho), Benedito Antônio do Nascimento (Coragem), Hélio de Carvalho (Petico), Ubirajara das Neves (Bira), Áureo Cordeiro Ramos (Mestre Áureo), José Vieira Félix (Dindica), Otacílio de Souza, Manoel José de Santana (Biéca), Otávio Dantas (Tavinho) e Luiz Cordeiro Ramos.

Teve como símbolo inicial a figura de um boi como referência ao matadouro que durante anos funcionou no bairro, um capelo fazia referência aos acadêmicos que fundaram a escola, juntamente a um pandeiro e um surdo como marcos da relação com o carnaval. Mais tarde, o símbolo foi substituído pela figura de uma coroa, sendo que em alguns anos a escola teve na bandeira uma estrela.

Para saber mais sobre a história da Acadêmicos de Santa Cruz, clique aqui.

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